domingo, 20 de setembro de 2015

Como uma aranha

Eu me fechei , e tudo a minha volta também
Fraco por dentro e por fora
O Mundo lá fora parecia ainda mais difícil

Mais complicado e confuso
Que uma teia de aranha  , traicoeiro
Belo em toda sua arte e geometria

Como a uma teia tecida com cuidado e surrealismo
Assim me sentia , preso por dentro
No meu próprio Mundo , minha teia

Eu agora fechadu como uma aranha
Imponente por natureza e sobrevivencia
Me encolhia e cada vez mais como uma aranha

Sem um propósito natural a mim
As moscas se acumulavam a minha volta
Por que não viam mais uma aranha

Foi só quando me dei conta do fato
Que as moscas nao tem nada a ver com isso
Aos poucos me levantei , imponente

Aos olhos de fora , pelo poder inserido
Naturalmente a minha espécie , simples assim
Ao me levantar  , prevalecia , e os outros se afastavam

Um novo Mundo se criou dentro de mim
Precisava e uma nova teia , e  a cada passo
E geometria , eu crescia dentro de mim ao tecer a teia

Agora  , voltado ao Mundo de fora eu percebia
Temido por todos , Viuva negra , preso em minha teia
Solitário por medo de minha natureza

Quando encolhido eu tinha companhia
Quem diria , quanta Visão e Sabedoria
Eu teco minha teia Bicho solto

A cada dia  , sabendo que sou predador e presa
Agora quem diria  , qualquer lugar é lugar
Enquanto isso eu teco minha teia busco sabedoria

Eu vivo minha cina , eu vivo e trasnspiro a minha volta agonia
Diante de minha Natureza , eu me torno má
Eu atraio as moscas de volta ganho sua confiança e agonia



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